sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Empresas brasileiras pretendem investir mais em 2012, revela estudo

As empresas brasileiras estão à frente das multinacionais, quando o assunto é o volume de investimento programado para 2012. Para se ter uma ideia, a expectativa é que 67,1% das companhias nacionais aumentem seus investimentos em relação ao ano anterior, contra 59,2% de multinacionais. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30/11) e fazem parte do Mapa de Perspectivas 2012, realizado pela Michael Page. De acordo com o estudo, as diferenças aumentam conforme o porte das empresas.

Se o porte da empresa for pequeno, o índice sobe ainda mais, atingindo 73,9%. Já com as médias a intenção de investir é um pouco menor, de 57,1%, detalha o estudo.

Entre os principais projetos apontados pelas empresas estão aqueles voltados à melhoria de infraestrutura técnica e compra de sistemas (43,8% na média global), além da expansão geográfica de distribuição de vendas (37%) - esta, mais recorrente nas grandes companhias.

A construção de unidades fabris, no entanto, figura como um dos últimos itens apontados pelos executivos entrevistados, sendo mencionada por apenas 16,4% deles (em uma escala global). Considerando o Brasil, entretanto, o mesmo item obteve uma escala um pouco maior, atingindo 17,1%.

Crise
E nem a crise europeia tem afastado o otimismo dos empresários, já que 52,1% deles acreditam que a inflação deva permanecer no mesmo patamar de 2011 e 17,1% aguardam a queda do índice para o próximo ano. Os que esperam um aumento, no entanto, somam 30,8%.

Além disso, é maioria também o grupo que aposta na queda da taxa básica de juro (55,5%), contra 32,2% que apostam na manutenção da taxa e 12,3% que esperam uma alta.

“O otimismo também está presente na avaliação do PIB (Produto Interno Bruto), em que 45% dos entrevistados esperam um crescimento, enquanto 38% aguardam a manutenção do indicador e 15,8% apostam em uma redução”, informa a pesquisa.

O estudo
O levantamento ouviu 500 executivos de empresas, entre CEOs (chief executive officer), vice-presidentes, diretores, gerentes executivos e gerentes de organizações nacionais (46,4%) e multinacionais (50,6%).

Os executivos de companhias com faturamento anual de até R$ 100 milhões perfizeram 32,7% da base da pesquisa. Outros 28,4% dos entrevistados atuam em empresas com faturamento até R$ 500 milhões por ano. Já 38,9% são de empresas com faturamento a partir de R$ 1 bilhão ao ano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário