sexta-feira, 13 de abril de 2012

HSBC anuncia redução de taxas mínimas de operações de crédito

O HSBC anunciou nesta quinta-feira (12) que reduziu as taxas mínimas de juros de algumas das operações de crédito oferecidas pelo banco no país. O anúncio ocorre após a redução dos juros para feita pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. 

O banco já havia informado na segunda-feira que estudava uma redução nas suas taxas. O HSBC é o primeiro entre os maiores bancos privados a anunciar redução dos juros no crédito.Para o financiamento de veículos, o HSBC informou que reduziu a taxa mínima de 1,48% ao mês para 0,98% ao mês. Para o crédiro consignado, a taxa mínima foi cortada de 1,59% ao mês para 0,99% ao mês.

O banco também anunciou que reduziu a taxa mínima de crédito pessoal de 2,45% ao mês para 1,99% ao mês. Essa taxa, no entanto, já estava sendo oferecida desde segunda-feira, segundo a assessoria de imprensa do HSBC.

Segundo o banco, a tabela vigente, a partir de agora, é a seguinte:
- Cheque Especial : taxas a partir de 1,39% a.m até 9,98% a.m
- Crédito Pessoal: taxas a partir de 1,99% a.m até 5,93% a.m
- Auto Finance: taxas a partir de 0,98% a.m até 2,55% a.m
- Consignado: taxas a partir de 0,99% a.m até 4,70% a.m

Segundo o banco, as taxas variam conforme o perfil do cliente, risco de crédito e relacionamento. Com a medida, as taxas mínimas praticadas pelo HSBC se posicionam no mesmo patamar das cobradas por Banco do Brasil e Caixa.

Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a cobrar um aumento do crédito e redução das taxas de juros cobradas pelos bancos privados do país. Segundo ele, as instituições financeiras brasileiras estão entre as mais lucrativas do mundo e, por isso, têm margem para reduzir as taxas de juros cobradas em suas linhas de crédito para a população.

Os concorrentes Bradesco, Itaú e Santander informaram que estão avaliando a possibilidade de seguir o movimento iniciado pelo BB e Caixa e também baixar os juros de suas operações de crédito. Na última terça-feira (10), após reunião com o próprio Mantega, o presidente da da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, disse, porém, que é preciso reduzir os custos das instituições financeiras para que o "spread bancário" e, consequentemente, as taxas de juros, possam ser baixados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário