Quando o objetivo é encontrar o modo mais barato de financiar a compra de bens como geladeira, fogão, móveis e eletrodomésticos, não há regra ou caminho definido: o negócio é "bater perna" e pesquisar, conforme ensina o o vice-presidente estudos econômicos responsável pela pesquisa de juros da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira.
"Não há uma regra assim, mais barato ou mais caro; o certo é a pessoa pesquisar. Se a pessoa tiver certeza de que vai pagar em dia, o cartão de crédito pode ser a melhor opção porque se foge dos juros na loja", diz Oliveira.
As taxas nessas modalidades de crédito ao consumidor, diz o economista, são mais caras que as de imóvel e carro porque o risco para a instituição financeira é grande: em caso de inadimplência, não dá para recuperar o bem.
O principal critério que determinará as taxas e o prazo de pagamento dos empréstimos concedidos ao consumidor será o histórico de pagamentos do tomador.
Quem tem perfil mais “arriscado” para o banco, com mais possibilidade de inadimplência, provavelmente conseguirá prazos menores.
No Santander, por exemplo, um financiamento “seguro” é o que compromete menos de 30% da renda do cliente; nesse perfil, o tomador pode conseguir prazos para empréstimo pessoal em até 48 meses.
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