quinta-feira, 12 de abril de 2012

BB reduz juros e amplia crédito para empresa e pessoa física

O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (4) um pacote de redução de juros das principais linhas de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Com o programa batizado de "Bom para Todos", o banco estatal pretende elevar em R$ 26,8 bilhões os limites de crédito para micro e pequenas empresas e em R$ 16,3 bilhões os limites para pessoas físicas.
Em linha com o que é defendido pelo governo federal, o BB reduziu as margens praticadas nos empréstimos - o chamado spread bancário - para diminuir o juro aos clientes. As novas taxas valem a partir de 12 de abril.
O anúncio ocorre um dia após o governo anunciar um pacote de R$ 60 bilhões para estimular a produção da indústria brasileira.
Entre as linhas beneficiadas, o financiamento de veículos, com crédito pré-aprovado e sem tarifas embutidas, a queda será de pelo menos 19%. Segundo o banco, o juro para o financiamento de veículos cairá para até 0,99% ao mês.
No cartão de crédito, a taxa do crédito rotativo será de até 3% ao mês, menor que a taxa média atual de 12,25%. Para conseguir essa condição, explica o BB em nota, clientes devem optar por receber o salário na instituição e ainda optar por aderir aos pacotes de serviços.
Para aposentados, as taxas do crédito consignado do INSS serão de 0,85% ao máximo de 1,80% ao mês.

Para as linhas voltadas à aquisição de bens e serviços de consumo, os juros médios serão reduzidos em 45%, de acordo com o BB.
Capital de giro
A taxa média das principais linhas de capital de giro para empresas será reduzida em 15%. A redução da taxa média de recebíveis será de 16 %. Com isso, a taxa média de capital de giro terá piso de 0,96% ao mês. Já os valores da vendas a prazo com cheques pré-datados, duplicatas e cartões de crédito poderão ser antecipados com encargos a partir de 1,26% ao mês.
"Vamos reduzir os spreads, aumentar a oferta de crédito, estimular o uso consciente do crédito e ainda atrair novos clientes no contexto da Livre Opção Bancária”, disse o presidente do BB, Aldemir Bendine, em comunicado. “Esse movimento só está sendo possível graças aos nossos baixos níveis de inadimplência e vai nos permitir ampliar o nosso volume de negócios; com isso, ajudar o país a crescer”, acrescentou.

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