sexta-feira, 27 de abril de 2012

Empresa de SP desenvolve tira-manchas biodegradável

A preocupação ambiental gera novos produtos. Em São Paulo, a empresa de Nilton Nakabayashi desenvolveu um tira-manchas ecológico, que é biodegradável e não contém química na fórmula.

Prático, fácil de usar e não faz sujeira. É só girar o bastão, esfregar e tirar a mancha de qualquer coisa. Até colarinhos amarelados e encardidos de camisas ficam limpos. “Tira-manchas, principalmente, de ketchup, massa de tomate, que as crianças geralmente sujam muito as camisetas. Então, ele é ótimo”, diz a dona de casa Glória de Jesus Borges.

O tira-manchas foi desenvolvido por Nakabayashi. “Pode ser utilizado em qualquer tipo de tecido. Seda, linho, poliéster, algodão. Colorido ou branco. Não mancha”, afirma.

O empresário e o sócio Jacques Mayo investiram R$ 600 mil no aperfeiçoamento do tira-manchas. A empresa se especializou em produtos de limpeza ecológicos que não agridem a saúde e o meio ambiente.

Para chegar à fórmula ideal, o tira-manchas passou por vários testes no Brasil, Austrália e em Israel. E o produto ganhou o selo de órgãos de saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O produto é biodegradável e feito à base de ácidos naturais de frutas e plantas. “O nosso produto não exala gás nenhum. E quem vai utilizar não há risco nenhum nem para a saúde nem para o meio ambiente”, afirma o empresário.

A produção do tira-manchas é terceirizada. Na esteira, ganham rótulos com o número do lote e data de validade. A produção de bastões de tira-manchas chega a 40 mil unidades por mês. Também, são fabricados o limpa tênis e o limpa cozinha, produtos que auxiliam na limpeza e complementam a linha ecológica.

A terceirização da produção é interessante às duas partes. “Nós temos a estrutura, o maquinário, os funcionários que são especialistas em terceirização. E para eles também é vantagem, porque economizam custos”, diz José Edvaldo Pereira, da empresa terceirizada.

O tira-manchas chegou ao mercado em 2009. A aceitação do produto pelos consumidores foi um sucesso. Hoje, os produtos podem ser encontrados em 600 pontos de venda, entre supermercados, rede de lojas e empórios.

Em São Paulo, em apenas três meses, a procura pelo tira-manchas chamou a atenção do gerente de um empório. Foram vendidos mais de 400 bastões. “Principalmente o bastão mini, está vendendo super bem. Pelo cliente poder levar na bolsa, pelo custo menor, e pela praticidade”, explica o gerente Márcio da Silva.

A dona de casa Eva Maria Santos aprovou o produto. Para ela, o tira-manchas limpa caneta esferográfica, sangue, ketchup, molho de tomate, chocolate, batom, café, óleo e vinho. É um curinga na hora da limpeza. “Não precisa deixar de molho, no máximo, mancha velha, são dez minutinhos”, diz.

E a empresa de Nakabayashi faturou no ano passado, com produtos ecológicos, mais de R$ 700 mil. E para este ano a expectativa surpreende. O empresário espera chegar aos R$ 4 milhões e já aposta em novidades. “A gente vai lançar mais dois produtos. Então, na realidade, vamos ficar com 7 a 9 produtos. E querendo inovar, criando novos produtos constantemente para nossos consumidores”, diz.

Máquina de fazer casquinha de sorvete gera lucros no Paraná

Na região metropolitana de Curitiba, uma indústria produz uma máquina para fazer casquinha de sorvete. O equipamento é feito em aço inoxidável, fácil de usar e custa menos de R$ 800 reais.

Embaixo do sorvete existe um produto tão lucrativo quanto. É a casquinha. Feita de farinha de trigo, ela tem margem de lucro de mais de 100%, e muita procura.

Em Pinhais, no Paraná, o empresário Sigmar Nehring desenvolveu uma máquina de fazer casquinha de sorvete. O equipamento é basicamente uma chapa. É só colocar a massa, pressionar, assar, retirar e moldar. “A gente fez uma máquina, elaborou todo o projeto, fizemos alguns moldes, que foram poucos, e dessa uma máquina a gente fez três, aí cinco, dez, e assim foi crescendo gradativamente”, afirma o empresário.

A máquina custa R$ 730. É feita em aço inox e funciona com energia elétrica. A empresa, que vende 60 máquinas como essa por mês, fabrica outros equipamentos em geral. O faturamento é de cerca de R$ 3 milhões por ano. E do Paraná, o empresário hoje atende o Brasil inteiro.

Os irmãos Ronilson e Ricardo de Azevedo são clientes do empresário Sigmar Nehring. E compraram duas máquinas de fazer casquinha de sorvete. Os irmãos trabalham em casa, em São Roque, interior de São Paulo.

“É um investimento baixo, ela é prática de usar e eu não corro risco também pelo valor dela não ser tão alto. A rentabilidade dela é maior também e eu tenho uma margem maior”, diz Ronilson de Azevedo.

Os empresários tinham uma certeza: queriam se destacar no mercado. Antes de produzir, eles pesquisaram a concorrência. Experimentaram, e identificaram um defeito comum ao produto, a consistência.

Ronilson e Eicardo viram aí a chance de oferecer um diferencial. E transformaram a cozinha de casa num laboratório de testes. Puseram mais farinha na massa, diminuíram o óleo e a água.
Ricardo opera dois equipamentos ao mesmo tempo e faz 50 unidades, por hora, com as duas máquinas. Os empresários fazem as entregas no próprio carro. Ronilson cuida da parte comercial.

Para vender, o empresário fez o mais simples: levou amostras grátis para o comércio da região e confiou na seguinte estratégia: Quem provasse, tinha boas chances de comprar o produto. Foi o que aconteceu com Vila Santos, dona de uma lanchonete.

Ela trocou de fornecedor de casquinha, com as novas, as vendas saltaram de 300 sorvetes por mês, para mais de 500. “Melhorou em tudo, porque além deles vierem comprar o sorvete, compram a casquinha sem o sorvete, depois eles bebem um suco, tomam uma água, compram um pastel, e eu saio no lucro”, diz.

Hoje, eles fornecem para 20 lanchonetes e sorveterias da região. Cada casquinha custa para a fábrica R$ 0,10, e é vendida por R$ 0,25. Em seis meses, as vendas da fábrica subiram de 800 para 8 mil unidades por mês. E um produto de centavos gera hoje para a empresa um faturamento de R$ 2.160 por mês. “As expectativas são de desenvolver mais clientes, ampliar produção e comprar mais máquinas. Nós pretendemos chegar em 10 máquinas este ano (...). Temos, temos pedidos para isso, e a tendência é aumentar cada vez mais”.

Empresas lucram com produtos personalizados para casamentos

O setor de eventos e festas de casamento está aquecido no país. E casar, agora, está na moda. Pequenas empresas lucram no mercado de casamentos com serviços e produtos personalizados.

A empresária Tácia Duarte aposta no setor de casamentos desde 2009. Ela faz bonequinhos vestidos de noivos para enfeitar os bolos. Tácia é uma empreendedora individual e trabalha em um atelier com a ajuda da mãe.

O interessante do mercado é que é possível começar com baixo investimento. Com R$ 10 mil dá para montar uma estrutura pequena e comprar material para confecção dos primeiros noivinhos: a partir daí o que vale é o talento e a criatividade.

Tácia oferece dois modelos de enfeites: a caricatura do casal - bonecos com formas exageradas - ou uma miniatura fiel aos noivos. Para chegar a essa perfeição. Tacia optou por um material diferenciado. No lugar do biscuit, usado pela maioria dos artesãos, ela prefere a cerâmica plástica. Depois de moldadas, as peças ficam meia hora no forno.

Só então recebem os retoques finais. A empresária faz mais de 10 noivinhos por mês. “A gente senta e vê da melhor forma como que pode trazer a ideia deles para ficar um momento bonito no casamento, para depois eles guardarem de recordação”, afirma a empresária.

Os preços dos bonequinhos variam conforme o modelo. O estilo caricatura custa R$ 350. A mini escultura do casal sobe para R$ 1,3 mil.

A empresária também faz estruturas artificiais de bolos. E aluga só para a decoração da festa. Com isso, o faturamento da empresa chega a R$ 10 mil por mês.

“Desde que eu comecei, a gente conseguiu dobrar a lucratividade e daqui para frente espero conseguir crescer mais e poder contratar mais gente para continuar esse trabalho, fazendo a alegria dos noivos”, diz Tácia.

E se depender da vontade do brasileiro de subir ao altar, o mercado deve crescer ainda mais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), quase um milhão de pessoas se casaram em 2010. E só no ano passado, o mercado movimentou R$ 11 bilhões, de acordo com a Expo Noivas, a maior feira de casamentos do país. O casamento é um mercado bem lucrativo para os pequenos empresários. E agora a moda é o diferencial: quanto mais personalizado, melhor.

E é exatamente isso que fazem os empresários Felipe Nascimento e Patrícia Mingues. O investimento para começar o negócio foi baixo: apenas R$ 10 mil. A empresa funciona em São Caetano Do Sul, no ABC paulista. O casal organiza toda a festa. E a ideia surgiu com a produção do casamento deles.

“Nos ficamos noivos e ao planejar as coisas para o nosso casamento, a gente foi vendo que a gente poderia agregar muito nesse mercado. A gente foi estruturando a nossa empresa”, conta Patrícia.

Eles personalizam a festa de casamento de todas as maneiras. Fazem lembrancinhas com mais de 40 tipos de produtos, com fotos dos noivos. Em um pequeno escritório, a equipe monta um vídeo com a história do casal.

“Eles passam para nós o roteiro e nós fazemos toda a parte de animação com as caricaturas deles”, diz Nascimento.

Rodrigo da Silva é um dos clientes. Ele vai se casar e já contratou a empresa para produzir o vídeo. “Vi que seria uma coisa diferente para o nosso casamento que ficaria na memória de todos”, revela.

A empresa cobra R$ 2 mil por vídeo. O faturamento médio é de R$ 10 mil.

No casamento de Janaína e Luiz Renato, tudo foi personalizado. Os produtos oferecidos pelos empresários Felipe e Patrícia viraram um sucesso. Entre os serviços preferidos estava o de caricaturas.

Diversão para os convidados e alegria dos noivos. “Cada detalhe do casamento é muito especial. E assim, personalizar, ver a nossa cara em cada coisinha é bem gostoso”, diz Janaína.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Caixa anuncia nova redução nos juros para pessoa física e empresas

A Caixa Econômica Federal anunciou que reduzirá, pela segunda vez, as taxas de juros de crédito para pessoa física e jurídica - o primeiro corte ocorreu no dia 9 de abril. Os novos juros começam a valer nesta segunda-feira (23). Nesta quinta-feira (19), o Banco do Brasil também informou que reduziu, também pela segunda vez, os juros cobrados de consumidores e empresas. 

A instituição, em nota, disse que as novas taxas acompanham a decisão do Comitê de Políticas Monetárias (Copom) de reduzir a Selic. Na última reunião do comitê, foi anunciada o corte da taxa de juros para 9%. Nos últimos dias, também anunciaram a queda de suas taxas oHSBC, o Santander, o Bradesco, o Itaú Unibanco e o Barisul. Porém, o corte ocorreu uma única vez.


Produto
Anunciadas em 09/04A partir de 23/04
Consignado INSS – taxa mínima0,84%0,75%
Consignado INSS – taxa máxima1,80%1,77%
CDC Salário) – taxa mínima
 
2,39%1,80%
Financiamento de veículos - taxa mínima0,98%0,89%

Fonte: Caixa Econômica Federal
A nota da instituição ainda diz que, com as novas reduções, "reafirma seu posicionamento de oferecer as melhores taxas de mercado e facilitar o acesso ao crédito a todos os cidadãos brasileiros." 

De acordo com a Caixa, o corte atinge as taxas mínimas e máximas para o empréstimo consignado - aposentados INSS, e as taxas mínimas para financiamento de veículos e Crédito Pessoal – CDC Salário.

Para as empresas, haverá redução das taxas de novos produtos. O banco destaca as operações de Capital de Giro parcelado – Crédito Especial Empresa com garantia do FGO – Fundo Garantidor de Operações. Os juros vão variar de 1,29% ao mês a 2,05% ao mês.

Na operação de antecipação de recebíveis imobiliários - Construgiro, voltada às empresas de construção civil, as taxas terão uma mínima de 0,97% ao mês e máxima, de 1,46% ao mês (acrescidas da Taxa Referencial).

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Prazo de entrega da declaração do Simples é prorrogado para 20 de abril

O Comitê Gestor do Simples Nacional informou que será publicada no "Diário Oficial da União", nos próximos dias, a resolução 99, que prorroga de 16 de abril para o dia 20 deste mês o prazo final de entrega da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN) 2012, que na prática é a declaração do Imposto de Renda das micro e pequenas empresas.

Neste ano, o prazo começou no início de março, quando o programa foi disponibilizado. Até o momento, segundo a Receita Federal, mais de três milhões de declarações já foram entregues pelas micro e pequenas empresas. "Tendo em vista que houve a emissão de multas por atraso na entrega nesta data, informamos que as mesmas serão canceladas", informou o Comitê Gestor do Simples Nacional.

A declaração de 2012 refere-se a fatos ocorridos em 2011. Este é o último ano que o Fisco solicitará, formalmente, a declaração do Simples Nacional. Em 2013, 3,8 milhões de micro e pequenas empresas inscritas no Simples não precisarão mais entregar o documento.

"São 3,8 milhões de empresas obrigadas a entregar DASN, que serão dispensadas em 2013. Esse mesmo contribuinte mensalmente já faz o cálculo do pagamento do tributo no PGDAS [Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional]. E as informações trazidas no PGDAS são suficientes e permitem que não se exija mais a declaração anual. A declaração em março de 2012 do Simples Nacional ainda tem necessidade de entrega", disse o subsecretário de Arrecadação da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso em dezembro do ano passado.

Empresária de SP fatura com sachês e aromatizantes de ambientes

Fabricar produtos para perfumar o ambiente é uma ótima oportunidade de negócio, garante a empresária Rosana Hollo, proprietária de uma pequena empresa que produz sachês e aromatizantes em São Paulo. O negócio cresce em média 20% ao ano.

Rosana tem uma linha com 350 produtos. Eles são oferecidos em frascos tipo spray, difusores com varetas e até cápsulas efervescentes.

“Água perfumada para as roupas, água pra passar, refrescante pra lençol, mesmo saches, saches para armários, para colocar nas gavetas, nos armários de cama, mesa e banho. Tudo o que você tem você agrega. Em loja de móveis, você vende o móvel e já vende o difusor, para a pessoa por em cima do móvel da casa. Tudo o que você faz hoje, no segmento varejista, você consegue encaixar um tipo de cosmético”, afirma.

Os mais vendidos são os tradicionais sachês - trouxinhas de fibra com aroma. Elas são embaladas uma a uma em tecido com laço. A empresa produz 45 mil sachês por mês.

O segredo é a durabilidade. Após um ano de fabricação, o cheiro continua forte, diz a empresária. “Esse é o nosso segredo. É a tecnologia que nós desenvolvemos, juntamente com o manuseio diferenciado, que mantém o nosso sachê no mínimo seis meses aromatizado”, revela. “Não tem encalhe, de jeito nenhum. Pode ser mantido por até um ano, um ano e meio, sem perda da potência do aroma”, diz.

Do total, 60% da produção são da marca da própria empresa. Os 40% restantes ela fabrica para outras empresas. Segundo a empresária, é possível começar no segmento com R$ 2 mil, desde que a produção seja terceirizada. O dinheiro é para criar a marca e comprar matéria-prima.

“Na realidade, para você montar uma indústria de cosméticos hoje, demanda muita coisa. Além de muito dinheiro, muito tempo, funcionários, e tudo isso você tem que montar antes de pedir a aprovação da Anvisa. Você monta toda a sua empresa, estrutura toda a sua empresa, depois você vai obter a autorização para funcionar esta empresa. Então é muito dispendioso. Hoje, pra você ter uma linha de cosmético próprio, você não necessita fabricação, você precisa de um terceirista que fabrica para você”, diz.

A empresária aceita pedidos bem pequenos, a partir de 50 unidades. Para atender muita gente, trabalha com equipamentos pequenos, simples e práticos, como uma envasadora. A estratégia é produzir vários pedidos no mesmo dia, um seguido do outro.

E para quem vai começar, uma dica. É preciso cuidar de dois lados do produto: o conteúdo e a aparência. As vendas começam pelo visual. São as embalagens que atraem. Quase todas são transparentes, para mostrar esse jogo de cores do produto. O que a empresa garante é que não dá para economizar na aparência. Dos custos de um produto, por exemplo, 20% são só para a embalagem.

Montar kits com uma embalagem atraente é outra dica para quem está começando. A lucratividade aumenta. “No mínimo 100%. Isso pode chegar a até 250% de lucro”, diz.

Há várias essências no mercado para diversificar o produto. São usados aromas de lavanda, madeira, flores e frutas cítricas. “A essência é o corpo do produto. A nossa essência vem toda da França. É a melhor essência do mundo. É a única matéria-prima que a gente importa”, explica.
Setenta clientes terceirizam a produção com a empresária. Um deles é uma loja de roupas. Os aromas dos perfumes são escolhidos e a loja põe a própria marca no frasco. Cada um custa de R$ 20 a R$ 65. Representam 20% do faturamento. Há aromas para todos os gostos e ambientes.

“É um produto que agrega valores para a loja, a gente é uma loja de multimarcas, para ela estar bem antenada no mercado, é uma coisa que toda mulher está procurando hoje em dia”, diz a empresária Ana Silvia Barreira Margut Folini.

Uma loja de bijuteria tem uma proposta diferente. A dona, Perla Goldzac, usa os aromas para fixar a marca.

O visual da loja chama mesmo a atenção. De cima a baixo, tudo é muito bem cuidado, muito bem decorado. Só que existe outro marketing que ninguém vê, e que também ajuda e muito a vender. Todos os dias, eles espalham várias vezes um aroma especial pelo espaço. Nas paredes, nas prateleiras, nas vitrines, nos próprios produtos. É o marketing do cheiro.

Ele é espalhado com difusores e borrifadores em toda loja. E logo na entrada, fisga quem passa. “Entrei, vi que a loja é toda perfumada, um cheiro gostoso, agradável”, diz a consumidora Vivian de Souza.

Os clientes gostaram tanto que Perla colocou o aroma para venda em frascos com o nome da loja dela. Virou identidade do negócio. “Para nós, acho que isso agregou um faturamento de 10% a mais, por ano, nas nossas vendas. E eu acho bem legal, eu acho que o consumidor tem que ser tratado com muito carinho”, avalia.

Internet oferece oportunidades para pequenos empresários

A internet é um dos negócios mais promissores da década. E o melhor: este mercado gigante está cheio de oportunidades para pequenos empresários. Hoje, é possível montar uma empresa para fazer sites com pouco investimento.

O empresário Mauro Marcon apostou e se deu bem. Ele constrói sites para empresas, sendo que 90% dos clientes ficam em São Paulo.

O investimento inicial foi de R$ 10 mil, dinheiro para mobiliar o espaço e comprar dois computadores. O negócio prosperou e hoje ocupa 150 metros quadrado, tem sete funcionários e virou exemplo de sucesso para quem quer entrar nesse mercado.

“As pessoas que decidirem apostar nesse mercado, e se apostarem com profissionalismo, formar uma boa equipe e com respeito ao cliente, tendem a ter sucesso”, diz.

Do total, 80% dos clientes da empresa são pequenos empresários. Para este público, o preço tem de ser atrativo. Há sites até por R$ 1 mil. São módulos prontos, o cliente escolhe o formato. Depois é só personalizar com cor e fotos. Os sites mostram a empresa, descrevem os produtos, apresentam opções de pagamento.

O grande segredo para ganhar mercado é cobrar barato, bem abaixo do que se cobra no mercado. “A grande maioria das produtoras, para ter lucro, tem que alugar o estúdio e cobrar diária [referindo-se a vídeos]. Entre R$ 5 mil e R$ 6 mil uma diária. O que nós fazemos aqui é ter bons parceiros, produtores e vender no volume.Nós rateamos com os pequenos clientes, um dia único de gravação, e aí todos os pequenos têm o seu custo mais baixo”, diz.

Os sites que a empresa vende é o próprio cliente que gerencia, faz as atualizações e ainda economiza. Mas a empresa também oferece manutenção por R$ 180 ao mês. E aí entra o trabalho de geração de negócios. A gerente de marketing Patrícia Saul sabe como tornar os sites dos clientes conhecidos. “Nós trabalhamos na otimização do site, tanto em veículos pagos, com links patrocinados, otimização através das ferramentas do próprio site”, revela.

Hoje em dia, ter um site é quase obrigatório para competir no mercado. Em 2012, o comércio eletrônico deve faturar mais de R$ 30 bilhões. E a maior cidade brasileira tem outro bom motivo para apostar nos negócios virtuais. Em São Paulo, a lei cidade limpa proibiu a propaganda nas ruas. Sumiram outdoors, displays, placas, as construções apareceram. E boa parte da verba publicitária aplicada nas ruas foi dirigida para uma mídia em plena ascensão: a internet.”

Para montar uma empresa de construção de sites, o investimento inicial é de R$ 10 mil. O negócio exige estrutura mínima: um telefone, um notebook ou tablet para apresentar os projetos.

Os contatos são feitos na própria empresa do cliente. O interessado precisa de pelo menos dois tipos de profissionais: um analista que faz a programação técnica e um web designer, que cuida do visual.

Segundo o consultor Maurício Ghetlel, o site precisa ser simples e atrativo. A dica do consultor para quem quer estourar rápido no mercado é buscar parcerias. “Agência de publicidade, normalmente, pega sites todos os dias, por necessidade de seus clientes. Então, ele pode começar a operar através de agências de publicidade, e posteriormente, ganhando um pouco de fama, indo diretamente a seus próprios clientes”, sugere.

Elidia Lombardi é a dona de uma loja de pisos laminados. A empresária queria melhorar as vendas. Para isso, contratou a empresa de Mauro para fazer um site.

A loja dobrou as vendas depois que fez o site. Uma enxurrada de 25 novos clientes todo mês. Foi o investimento em marketing mais baixo e de maior retorno da história da empresa.

E a tecnologia fez do site um poderoso instrumento de venda. O cliente clica no produto e já vê como o piso vai ficar. Todo mês, a página muda e surgem novas promoções.

“O custo benefício é excelente. Se você for fazer uma propaganda numa revista, uma página inteira você paga R$ 15, R$ 20 mil. Não tem nem comparação com o investimento que você faz através do site”, diz a empresária.

E para quem monta uma empresa de sites, o mais importante é construir reputação. Bom atendimento, qualidade do serviço e pontualidade na entrega são requisitos para crescer e faturar.

“Aqueles projetos nos quais você tem sites sofisticados, com muitas funcionalidades, aí você ganha dinheiro (...). Tem sites de mais de US$ 10 milhões”, afirma Ghetlel.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Serviço de dedetização é opção de franquia de baixo custo


As franquias de baixo custo crescem em ritmo acelerado por todo o Brasil. Uma opção é a franquia de serviços de dedetização. O investimento inicial é de R$ 15 mil.

A rede de franquias tem sete unidades espalhadas pelo país e é comandada pelo empresário Célio Barbosa Lins. O franqueador montou a primeira unidade há três anos, na cidade de Poá, Região Metropolitana de São Paulo.

“Um dia, me falaram que matar barata dá dinheiro. Eu comecei matar barata. Comecei sozinho, depois fui contratando uma pessoa, outra, e o negócio foi crescendo”, revela Lins.

Segundo Associação Brasileira de Franchising (ABF), as franquias de baixo custo crescem em ritmo acelerado. Elas representam 5% do mercado de franquias no Brasil. A rede de dedetização dá treinamento ao franqueado e os preços dos serviços variam de acordo com a região do país. Uma oportunidade para quem quer abrir o próprio negócio, com pouco dinheiro.

“Damos um kit de produtos para a pessoa começar a trabalhar na nossa franquia. Com os serviços que ele já vai executar ele já vai adquirir esse dinheiro que ele investiu na taxa de franquia”, diz Lins.

Rafael Mana já é franqueado da rede e montou o negócio em Itu, interior de São Paulo. Ele e a esposa investiram R$ 40 mil, sendo R$ 15 mil na compra da franquia e o resto em novos equipamentos, e no ponto comercial.

O franqueado é biólogo e já trabalhava com dedetização antes de abrir o próprio negócio. Ele sempre sonhou em ser um empreendedor, mas faltava a oportunidade.

Trabalhava com dedetização antes de abrir o próprio negócio. Ele sempre sonhou em ser um empreendedor, mas faltava a oportunidade.

“A franquia facilita bastante porque ela já te dá o pulo do gato. Profissionais que pastaram, sofreram bastante no mercado, então isso facilitou bastante para a gente iniciar num mercado que a gente não tinha conhecimento pleno”, diz.

A franquia está instalada em um espaço pequeno. Há um escritório e a recepção. Nos fundos, ficam guardados os equipamentos e o estoque de inseticidas em pó, líquido e gel. Mana atende a 60 clientes por mês, em residências e comércios. E fatura, em média, R$ 10 mil.

Adriano Marchesin é dono de uma padaria e cliente do franqueado. Dedetização em estabelecimentos comerciais sempre foi sinônimo de um dia inteiro de trabalho perdido. No caso de uma padaria como, por exemplo, optar pelo serviço durante a semana, era prejuízo certo no bolso do proprietário. Agora, com um método diferenciado oferecido pela franquia, essa realidade mudou.

O inseticida aplicado tem formato de gel. Desse modo, não há necessidade de interditar o ambiente. A dedetização combate insetos, como baratas, e acabar com as formigas. A toxidade do produto é baixa e não se espalha pelo ar. “Hoje em dia, com esse método, além (...) de ser higiênico, mantém a integridade da padaria, assim como o de todos os clientes”, diz Marchesin.

Pequenas empresas investem e inovam no setor de beleza



O setor de cosméticos no Brasil cresce mais de 10% ao ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Hoje, existem mais de 1,6 mil indústrias de cosméticos no país. A maioria delas se concentra na região Sudeste. E as pequenas empresas investem no setor da beleza, com novas tecnologias e produtos diferenciados.

O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de cosméticos do mundo. E o segundo quando se trata de produtos para cabelos. Basta dizer que 79% das mulheres usam artigos de beleza todos os dias. E gastam em média R$ 80 por mês com esses produtos.

A indústria de cosméticos fatura quase R$ 30 bilhões por ano no Brasil. Para levar uma fatia desse bolo, o segredo é descobrir um nicho de mercado, um segmento onde os grandes não atuam, e cliente para isso não falta. Os brasileiros, em especial as mulheres, estão entre os povos que mais gostam de novidades em matéria de beleza.

É um mercado cheio de oportunidades para os pequenos. “Nós temos cadastrados perto 1,7 mil indústrias no país, e 1,4 mil indústrias são microempresas (...). São elas que buscam nichos de mercado, pequenas tendências que estão nascendo, mas que são ainda muito pequenas para que médias e grandes empresas explorem esse segmento. As pequenas fazem esse papel meio de formiga e com que esse mercado vá se desenvolvendo, vá crescendo”, diz João Carlos Basilio, presidente da Abihpec.

O empresário Flávio de Oliveira é um desses desbravadores do mercado da beleza. Ele começou em 2009, como a maioria das pequenas empresas de cosméticos: terceirizando a produção. Flávio lançou uma linha de shampoos, hidratantes, sabonetes e cremes para os pés.

“Quando você começa com volume pequeno, a terceirização é melhor opção. E tem outra coisa, você fica concentrado no seu negócio, que é desenvolvimento de produto, mercado, distribuição, promoção, marketing e comunicação”, diz.

Ele escolheu o nicho da terceira idade e acertou em cheio. Os cosméticos têm embalagens que não escorregam, letras grandes no rótulo e produtos com muito hidratante, porque a pele do idoso é mais seca. A empresa vende 1000 unidades por mês, e dobra de tamanho a cada dois anos.

“Depois de muita pesquisa, aqui e fora, nós identificamos o crescimento da terceira idade no Brasil, e a necessidade de produtos e serviços para esse público. Não existe nada, nada foi desenvolvido ainda do que você imaginar, entre produtos e serviços, e entre produtos, cosméticos”, afirma Oliveira.

É na fábrica em Guarulhos, na Grande São Paulo, que os cosméticos do empresário são produzidos. Segundo o dono da fábrica, Rodolfo de Barros, dá para começar neste segmento com R$ 50 mil - desde que a produção seja terceirizada. “Nós fazemos a parte de lay out, desenvolvimento da marca, do logo, fazemos a formulação, a regulamentação da Anvisa, e o cliente só tem que cuidar da venda”, afirma Barros.

A primeira etapa é criar uma marca. Cosmético tem que ter charme, glamour. Aí vai uma dica: usar um nome de mulher, ou uma palavra que lembre saúde e nutrição. “Uma qualidade visual, uma consistência visual é fundamental”, diz Felipe Garcia, diretor de marketing.

Na empresa de Barros, quem cria as fórmulas é a química Solange Falco. Ela desenvolve cosméticos para empresas que estão começando. “Aí é que está o segredo. Você tem que saber misturar esses produtos certos, na concentração certa de cada um, para que você tenha um bom shampoo. O restante são aditivos, polímeros, que você coloca na formulação para enriquecê-la”, explica.

A fábrica atende pedidos de 30 clientes por mês - a maioria de pequenos empresários. E cada um tem uma necessidade. “Nós temos equipamentos diferentes para volumes diferentes”, disse. Um deles é um equipamento para 50 quilos. Outro, para 100 quilos. Há ainda um de 1,1 mil quilos. “Conforme a necessidade do cliente, a gente aplica o equipamento necessário”, diz.

As fórmulas são misturadas por uma hora. É uma etapa essencial para o produto se tornar atraente.

Inovação
Além de produzir para outras empresas, Barros também é um inovador no mercado de cosméticos. Em 2011, ele desenvolveu um creme natural para alisar cabelos. O produto é uma escova progressiva sem formol, substância que pode causar câncer. “A gente criou um produto sem formol, e que alisa tal qual o formol e deixando as mesmas características do formol”, revela.

A nova fórmula da escova progressiva usa um ácido orgânico, levou oito meses para ser desenvolvida. O investimento foi de R$ 25 mil em testes e matéria-prima.

O novo cosmético é vendido para salões de beleza.O creme é passado mecha por mecha. “Ele entra no cabelo com as escamas abertas, penetrando profundamente dentro da estrutura dele, responsável pela fórmula lisa ou cacheada desse cabelo”, explica Heloísa Montanhini, coordenadora técnica.

O alisador natural revigorou o salão. Hoje são feitas 40 progressivas por mês no local, a R$ 300 cada uma. “É o carro chefe, sim o que tem impulsionado o mercado de salões é a progressiva, e no nosso caso não é diferente”, diz Andrea Bastos, dona do salão de beleza.

Menos de um ano depois de lançada, a nova escova progressiva já representa 40% do faturamento da empresa de Barros. Ela é vendida para mais de mil salões de beleza. “As nossas vendas estão numa crescente de 35% ao mês”, diz, acrescentando que as expectativas são de mais aumento de vendas e lançamento de novos produtos para a linha de salão.

HSBC anuncia redução de taxas mínimas de operações de crédito

O HSBC anunciou nesta quinta-feira (12) que reduziu as taxas mínimas de juros de algumas das operações de crédito oferecidas pelo banco no país. O anúncio ocorre após a redução dos juros para feita pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. 

O banco já havia informado na segunda-feira que estudava uma redução nas suas taxas. O HSBC é o primeiro entre os maiores bancos privados a anunciar redução dos juros no crédito.Para o financiamento de veículos, o HSBC informou que reduziu a taxa mínima de 1,48% ao mês para 0,98% ao mês. Para o crédiro consignado, a taxa mínima foi cortada de 1,59% ao mês para 0,99% ao mês.

O banco também anunciou que reduziu a taxa mínima de crédito pessoal de 2,45% ao mês para 1,99% ao mês. Essa taxa, no entanto, já estava sendo oferecida desde segunda-feira, segundo a assessoria de imprensa do HSBC.

Segundo o banco, a tabela vigente, a partir de agora, é a seguinte:
- Cheque Especial : taxas a partir de 1,39% a.m até 9,98% a.m
- Crédito Pessoal: taxas a partir de 1,99% a.m até 5,93% a.m
- Auto Finance: taxas a partir de 0,98% a.m até 2,55% a.m
- Consignado: taxas a partir de 0,99% a.m até 4,70% a.m

Segundo o banco, as taxas variam conforme o perfil do cliente, risco de crédito e relacionamento. Com a medida, as taxas mínimas praticadas pelo HSBC se posicionam no mesmo patamar das cobradas por Banco do Brasil e Caixa.

Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a cobrar um aumento do crédito e redução das taxas de juros cobradas pelos bancos privados do país. Segundo ele, as instituições financeiras brasileiras estão entre as mais lucrativas do mundo e, por isso, têm margem para reduzir as taxas de juros cobradas em suas linhas de crédito para a população.

Os concorrentes Bradesco, Itaú e Santander informaram que estão avaliando a possibilidade de seguir o movimento iniciado pelo BB e Caixa e também baixar os juros de suas operações de crédito. Na última terça-feira (10), após reunião com o próprio Mantega, o presidente da da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, disse, porém, que é preciso reduzir os custos das instituições financeiras para que o "spread bancário" e, consequentemente, as taxas de juros, possam ser baixados.

Com pesquisa de público, varejista em SP abre 7 lojas em 1 ano e meio

Com cerca de um ano meio de vida, a Rit Móveis, rede varejista do setor de móveis planejados, saltou de uma para sete unidades na região metropolitana São Paulo – são seis na capital e uma em Cotia. Escolhida a dedo, a localização de cada ponto é apontada por um dos sócios, Thiago Hessel, de 26 anos, como um dos principais fatores de sucesso da empresa, que tem como meta abrir mais uma loja até o final deste ano.

“Fomos pegando carona no mercado imobiliário, analisando as prospecções que existiam para cada região a curto, médio e longo prazo (...). Sempre buscamos pontos estratégicos, com boa visibilidade, levando em conta o público de cada região e o tamanho da loja”, diz o empresário.

Hessel e seu sócio, Rafael Branco, de 28 anos, trabalhavam como funcionários em uma loja do ramo e enxergaram a oportunidade de negócio. Ambos levaram cerca de um ano somente nas pesquisas.

“A gente percebeu a falha que existia no mercado de móveis planejados, as insatisfações dos clientes. Fizemos o planejamento estratégico, estudamos o mercado desde Pernambuco até o Parará”, afirma.

Os sócios da Rit Móveis fizeram exatamente o indicado por especialistas para a escolha do ponto comercial: avaliar quesitos como demanda, oferta, imóvel e localização.

De acordo com André Friedheim, sócio diretor da Francap, empresa de consultoria, a principal dica, contudo, é conhecer “muito bem” o negócio. “Aí, você encontra os pontos adequados”, diz.

Localização
Ruas movimentadas ou shoppings costumam ser atrativos. A visibilidade da loja também é importante. Pontos em esquinas costumam ser valorizados. Veja se os vizinhos podem atrair clientes, como uma cafeteria ao lado de um restaurante, ou expulsá-los, como uma marcenaria ao lado de uma clínica de relaxamento

Internet
A localização do endereço na internet é cada vez mais importante, como estar visível no Google Street View, pois muitas pessoas fazem pesquisa pela internet

Acesso
Atente-se à facilidade de acesso ao ponto tanto por meio de transporte coletivo como de automóvel, o que vale para clientes e funcionários. Verifique, ainda, se há estacionamento no local e nas proximidades

Público
Estar próximo dos clientes é essencial, principalmente para o setor de varejo. Verifique se o público-alvo frequenta a região e quais são seus hábitos e perfil sócio-econômico (faixa etária, renda, nível educacional etc.)

Concorrência
Em alguns casos, estar perto do concorrente pode ser positivo, como em ruas segmentadas que atraem o público-alvo ao local. Contudo, a tática nem sempre funciona. Avalie a estratégia do negócio por meio do plano de negócios e, se for prejudicial, fuja de concorrentes próximos

Imóvel
Avalie se a área do ponto é compatível com o lay-outplanejado. A qualidade do imóvel e necessidade de reformas também devem ser examinadas. É preciso calcular, ainda, os custos (reforma, aluguel, impostos, condomínio etc.) e o prazo de contrato (quanto mais longo, melhor)

Segurança
É importante avaliar quesitos como a segurança da região. Shoppings costumam ser mais seguros do que lojas de rua, por exemplo, mas já têm incluídos os custos. No caso de comércio na rua, é importante levar em conta possíveis gastos com equipamentos e até guardas ou vigias

Consulta de viabilidade
É preciso fazer uma consulta de viabilidade na prefeitura municipal para saber se é permitido abrir a empresa no local. A pesquisa também deve ser feita com órgãos como Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, com o órgão estadual de fiscalização das atividades industriais e poluidoras, Polícia Federal, entre outros. Para saber exatamente o que é preciso verificar para o tipo de empresa, peça ajuda a um profissional de contabilidade

Para o varejo, lembra Friedheim, a localização é um dos quesitos principais para o sucesso. “Se eu vou montar consultoria ou empresas de serviços, já não é fator tão determinante”, diz, lembrando, contudo, que de qualquer forma a escolha do ponto é essencial para o andamento de um negócio.

Na Rit Móveis, Hessel avalia que o local dos pontos são um dos fatores determinantes. “Todas as opostas deram certo (...). A localização é estratégica, ajuda bastante na questão de fluxo. Trabalhamos muito com indicação, quanto maior a visibilidade e o posicionamento do ponto comercial, melhor”, afirma.

O empresário diz, contudo, que após a abertura da primeira unidade, os sócios esperaram 10 meses para começar a abrir as outras. “Pensamos bastante antes de ir a cada ponto. Apesar de ser uma empresa nova, montamos um planejamento do que ia ser feito”, diz.

Osmar Dalquano Junior, coordenador estadual do setor varejista de bens e serviços do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae-PR), lembra da importância de checar itens como acessibilidade aos clientes e funcionários. “Existem muitas lojas que fazem parceria com estacionamento. É preciso avaliar como o cliente vai chegar até ele”, diz.

Em relação à localização, muitas vezes lugares movimentados são indicados, mas pontos afastados também podem ser vantajosos, tudo varia de acordo com o público alvo. “Se for de produtos populares, que precisam de rotatividade, quanto mais tráfico na calçada, mais valorizado o ponto”, diz.

Friedheim sugere que a pesquisa do perfil sócio-econômico da população que mora ou frequenta o local é essencial. “É preciso entender quem é o publico que eu quero atingir e estudar os fatores de demanda”, avalia.

Apesar de geralmente os custos em shoppings serem maiores, o especialista da Francap lembra, contudo, que os retornos também podem vir mais gordos e, por isso, é importante fazer a análise entre o investimento e o retorno. “De qualquer forma, é preciso avaliar o perfil do freqüentador. Se o produto é classe A, o shopping não pode ser pra a classe C”, lembra.

Hessel, da Rit Móveis, afirma que o segmento da empresa é relacionado ao público B, mas pega um pouco do A e do C. Por conta disso, os sócios buscaram inaugurar unidades próximo a lançamentos imobiliários em regiões com esses perfis. “Buscamos onde tem visibilidade e as principais vias de acesso das regiões (...). No mesmo molde, temos a pretensão de finalizar com no mínimo oito unidades neste ano e, no ano que vem, continuar com o crescimento”, diz.

Saiba como usar o cartão de crédito e o cheque especial


Regras dos cartões de crédito (Foto: Editoria de Arte/G1)

O maior erro que o consumidor pode cometer no uso do cartão de crédito e do cheque especial é habituar-se a recorrer a eles como complemento da renda mensal, para cobrir os gastos que estouram o orçamento.

“O cartão e o cheque especial são opções muito caras de crédito para serem usadas em caso de emergência. Se o cheque especial começa a ser usado todo mês, o melhor é procurar uma opção mais barata, como um crédito pessoal”, recomenda Samy Dana, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Não à toa, as duas modalidades são chamadas de "crédito emergencial": para serem usadas pontualmente e, no caso do cheque especial, devidamente cobertos o mais rápido possível.

O cartão de crédito, no entanto, pode ser uma boa opção de pagamento para quem não tem dúvidas sobre a própria capacidade de quitar a fatura em dia. "Parcelar compras no cartão é melhor, porque é sem juros e tem a vantagem de pagar tudo no mesmo dia, e juntar pontos para trocar por produtos e milhas. Agora, se [o consumidor] não conseguir pagar o cartão é pior, porque o crédito rotativo é muito mais caro”, diz o professor da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite.

A prioridade de quem se atrapalhar com as dívidas no cartão de crédito ou no cheque especial, dizem os economistas, deve ser trocar o montante devido por uma opção mais barata de crédito, como um empréstimo pessoal ou consignado no banco em que se é correntista.

"O melhor é entrar em contato com o banco e procurar uma opção com juros menores, para organizar e quitar antes que a dívida fique fora de controle", diz Dana.

- Confira os extratos e faturas

Na avaliação de Alcides Leite, é importante que quem usa cartão de crédito e cheque especial adquira o hábito de analisar os extratos ao menos uma vez por semana, para prever débitos futuros e saber o quanto deve. “Tem que ter uma previsão de quanto vai pagar no próximo vencimento”, diz.

Quando usa o cheque especial, o correntista está sujeito à cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para pessoas físicas, a alíquota é de 3% ao ano sobre o valor do saldo devedor (empréstimo). Para as pessoas jurídicas, de 1,5%.

Na semana passada, governo federal limitou a um ano o período de incidência do IOF nas dívidas de cheque especial de pessoas físicas e jurídicas consideradas inadimplentes. Antes disso, o imposto continuava sendo cobrado indefinidamente, até o momento em que a pessoa fosse renegociar a dívida com o banco.

- Novas regras para cartão de crédito

Desde 1º de junho, passaram a funcionar as novas regras para cartão de crédito anunciadas em dezembro pelo governo. Segundo o Banco Central, o objetivo da mudança é justamente evitar o superendividamento das famílias.

- Leve sua dívida para outro banco

Quem tem uma dívida a juros altos pode trocar de banco se encontrar um financiamento mais em conta: é a chamada portabilidade do crédito.

“Isso é pouco usado no Brasil, mas é direito do consumidor”, afirma Ademiro Vian, diretor adjunto de produtos e financiamento da Federação Brasileira dos Bancos. Na chamada portabilidade do crédito a vantagem é que não é cobrado o IOF, Imposto sobre Operações Financeiras.

- Quando vale a pena trocar de banco

Na avaliação do diretor da Febraban, no entanto, a troca da dívida de um banco para outro só é vantajosa para operações de crédito pessoal, como cheque especial, cartão de crédito e empréstimos para pessoa física.

No caso de financiamento automotivo e imobiliário, o custo da transferência do bem financiado de um banco para outro acaba tornando a troca pouco atrativa. “Se o imóvel está hipotecado para o banco A , tem um custo no cartório para transferir para o B. Mesma coisa com o carro, se está alienado”, afirmou Vian.

De acordo com o presidente do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (Irib), Francisco José Rezende dos Santos, a transferência da hipoteca é necessária e o preço das tarifas cobradas para esse tipo de serviço varia conforme o estado. Em Belo Horizonte, por exemplo, o custo de transferência de um financiamento de R$ 130 mil de um banco para outro, a ser pago pelo cliente em cartório, é de R$ 1402. “O valor máximo em tabela, para transações acima de R$ 3 milhões, é de R$ 1,8 mil”, diz.

Já a taxa cobrada pelo Detran para emitir um novo documento do veículo na troca de bancos é mais barata: no Detran de São Paulo, por exemplo, a tarifa para cobrada por este serviço em veículos licenciados é de R$ 134,37.

- Tenha mais poder de barganha

A possibilidade de mudar de instituição financeira em busca de taxas mais baratas aumentou o poder de argumentação e barganha do consumidor, na avaliação de Ademiro Vian, diretor adjunto de produtos e financiamento da Federação Brasileira dos Bancos.

“Só de o cliente ameaçar levar sua dívida para outra instituição já abre portas para negociação”, analisa.

Para realizar a troca, diz o economista, é só pesquisar as taxas e entrar em contato com o banco que tiver a proposta mais interessante para solicitar a portabilidade.

“É para ser instantânea, no máximo em 24 horas. Ele pega o saldo do banco A, onde tem a dívida, leva no banco B e pede. O banco B fará uma transferência para o banco A, já liquidando a dívida desse cliente”, explica o diretor, que diz que a vantagem para o banco B é a conquista do novo cliente.

De acordo com o executivo da Febraban, em março de 2011 houve apenas 7,913 mil operações de portabilidade de crédito no Brasil, num total de R$ 47,943 milhões.

Em janeiro de 2010, havia pouco mais de 6 mil operações, em R$ 40,6 milhões. “Perto dos R$ 1,7 trilhão concedidos em crédito atualmente pelo sistema financeiro no Brasil, é praticamente nada”, afirmou Vian.

Financiamento de móveis e eletrodomésticos (Saiba como usar o crédito para financiar móveis e eletrodomésticos)

Quando o objetivo é encontrar o modo mais barato de financiar a compra de bens como geladeira, fogão, móveis e eletrodomésticos, não há regra ou caminho definido: o negócio é "bater perna" e pesquisar, conforme ensina o o vice-presidente estudos econômicos responsável pela pesquisa de juros da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira.

"Não há uma regra assim, mais barato ou mais caro; o certo é a pessoa pesquisar. Se a pessoa tiver certeza de que vai pagar em dia, o cartão de crédito pode ser a melhor opção porque se foge dos juros na loja", diz Oliveira.

As taxas nessas modalidades de crédito ao consumidor, diz o economista, são mais caras que as de imóvel e carro porque o risco para a instituição financeira é grande: em caso de inadimplência, não dá para recuperar o bem.


 - Quem pode usar o crédito ao consumidor


O principal critério que determinará as taxas e o prazo de pagamento dos empréstimos concedidos ao consumidor será o histórico de pagamentos do tomador.

Quem tem perfil mais “arriscado” para o banco, com mais possibilidade de inadimplência, provavelmente conseguirá prazos menores.

No Santander, por exemplo, um financiamento “seguro” é o que compromete menos de 30% da renda do cliente; nesse perfil, o tomador pode conseguir prazos para empréstimo pessoal em até 48 meses.

O químico Eduardo Martinez de Almeida, de 47 anos, decidiu que estava na hora de abrir o próprio negócio em 2008, após trabalhar 25 anos como funcionário em multinacionais. Sem capital inicial próprio, contudo, precisou buscar crédito no banco e, graças a um bom plano de negócios, financiou 100% do investimento necessário na época, cerca de R$ 400 mil. De lá para cá, a Star Active, que atua com cosméticos, cresce cerca de 20% ao ano e vende produtos para todo o país.

(Para ajudar futuros empreendedores, o G1publica, ao longo desta semana, uma série com 5 etapas para abrir uma empresa.)

Para convencer o banco de que o negócio traria retorno, porém, Almeida afirma que foram necessários seis meses de pesquisas sobre o mercado para a elaboração do plano de ação.

“Os bancos vendem dinheiro, é o comércio deles. A partir do momento que você mostra para ele a viabilidade do negócio, os riscos inseridos, e ele confia, ele financia”, diz. O prazo de financiamento foi em 72 meses e o empresário afirma que ainda está pagando as prestações, mas revela que o retorno da empresa já permitiria até quitar o valor se fosse conveniente.

Só ter boa ideia não é suficiente
A experiência de Almeida mostra que, apesar de essencial, uma boa ideia não é suficiente para conseguir um financiamento. Fazer um plano de negócios é importante para trazer credibilidade e convencer o banco de que haverá retorno, afirmam especialistas. É possível, ainda, buscar recursos com fundos ou sócios que acreditam na ideia.

O professor da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (FGV-SP), Samy Dana, explica que grande parte dos empresários abre um negócio apenas porque têm afinidade com a área, mas não avalia itens como demanda, custos, lucro e capital necessário, o que faz muitas empresas fecharem nos primeiros anos de vida. “Sem dúvida, uma boa ideia é fundamental mas, apesar de necessária, não é suficiente”, afirma.

Plano de negócios - HTG CONTABILIDADE
Ao fazer o plano de negócios, o empresário terá em mente todo o capital necessário e a forma que virá o lucro, além das estratégias para alcançar esse retorno. A HTG Contabilidade possui um núcleo que assiste ao empresário em casos específicos.

De acordo com Dariane Castanheira, professora na área de pequenas e médias empresas na Fundação Instituto de Administração (FIA), um plano deve ter o mapeamento do negócio, com informações sobre a empresa e seus produtos, a estratégia para angariar os lucros e a projeção financeira do negócio.

O que deve conter um plano de negócio Fazer um bom plano é essencial para conseguir um financiamento. Vaje abaixo um resumo do que deve constar em um plano de negócios:

  • Sumário
Contém os pontos mais importantes do plano. Deve conter dados dos empreendedores (experiência profissional e atribuições), do empreendimento, missão da empresa, setores de atividades, forma jurídica, enquadramento tributário, capital social e fonte de recursos. Só deve ser elaborado após a conclusão do plano

  • Análise de mercado
É necessário especificar quem são os clientes, seus perfis, necessidades e como encontrá-los. Deve constar também os principais concorrentes. Visite-os e examine suas boas práticas e deficiências, como será a competição e se há espaço para todos. Levante, ainda, quem serão os fornecedores e mantenha o cadastro atualizado

  • Plano de marketing
É preciso descrever os principais itens que serão fabricados, vendidos ou os serviços que serão prestados. Informe as linhas de produtos (tamanho, cor, sabores, embalagem, rótulo, marca, etc). Para empresas de serviço, informe quais serviços serão prestados. Liste preços, estratégias promocionais, de comercialização e a localização do negócio

  • Plano operacional
Por meio de um layout, deve-se definir como será a distribuição dos setores, de recursos (matérias-primas, produtos, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, equipamentos, móveis, etc.) e das pessoas no espaço disponível. É importante estimar a capacidade de produção da empresa e como ela irá funcionar, levando em conta a necessidade de pessoal

  • Plano financeiro
Deve constar o total de recursos a ser investido para a empresa começar a funcionar e todos os custos para funcionamento (matéria-prima, comercialização, mão de obra, materiais diversos, depreciação, custos fixos e operacionais mensais). Deve conter, dados como indicador de viabilidade, lucratividade, rentabilidade e prazo de retorno do investimento

  • Construção de cenários
Simule valores e situações diversas para a empresa, como cenários onde o negócio obtenha resultados pessimistas (queda nas vendas ou aumento dos custos) ou otimistas (crescimento do faturamento e diminuição das despesas). Pense em ações para agir em cada caso. Faça quantas simulações forem necessárias e tenha sempre alternativas (plano B)

  • Avaliação estratégica
É preciso avaliar os pontos fortes e fracos do negócio, com a finalidade de tornar a empresa mais eficiente e competitiva. Um exemplo é a análise F.O.F.A (iniciais de forças, oportunidades, fraquezas e ameaças). É preciso analisar cada um desses pontos, para pensar nos aspectos favoráveis e desfavoráveis do negócio, seus proprietários e mercado

“A empresa que está iniciando agora, não é fácil conseguir. Mas se ela fizer um plano de negócios e enviar para algum banco que opera com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é mais fácil”, sugere Dariane.

  • Pesquisa
Foi o que fez o químico Almeida que, apesar de gostar muito da área e ter experiência como químico, fez um curso para empresários e buscou todas as informações antes de abrir a empresa

“Eu comecei a buscar o que produzir, o que o mercado queria (...). Fiz o plano para saber o investimento, o capital de giro de no mínimo seis meses. Quando você faz o plano tem que levar em consideração tudo o que precisa para a empresa funcionar, inclusive os próprios funcionários”, sugere. Por conta disso, o empresário conta que visualizou desde o início da produção, com a compra dos materiais e embalagens, ao processo de distribuição aos salões de beleza. A empresa atua no ramo de cosméticos para profissionais.

“A lógica do capitalismo é ‘eu não tenho dinheiro, mas tenho a ideia’. Mas, na prática, isso tem algumas barreiras”, explica o professor Dana. De acordo com o especialista, apesar da Selic (taxa básica de juros) estar atualmente em 12,5%, é muito difícil uma empresa conseguir um empréstimo próximo a esses patamares, e mais complicado ainda é conseguir lucrar tanto no começo do negócio para pagar o empréstimo.

“Se você não oferecer garantias reais, bens que sejam liquidados, o banco não vai te dar dinheiro”, ressalta o especialista. Almeida, por exemplo, disse que tinha alguns bens para oferecer como garantia ao banco.

  • Curso de gestão
Por conta dessa dificuldade é que Dana indica a realização de um curso de gestão para os aspirantes a empresários. Não precisa ser um curso muito longo, mas é importante buscar informações iniciais. O especialista sugere, inclusive, os cursos do Sebrae.


“Na vida de micro e pequeno empresário tem que se preparar, gostar muito do que faz e ter determinação"
Eduardo Martinez de Almeida, empresário
O analista técnico Sebrae-RJ, Ricardo Amaral, lembra que, em muitos casos é preciso ter ao menos uma parte ou até 100% do capital. “O ideal mesmo é que todo empreendedor consiga abrir a seu negócio com recursos próprios, sem precisar de financiamento (...). Todo negócio tem prazo para maturar, e quando você começa com endividamento, já começa com sócio que vai querer receber todo mês”, afirma.

Amaral afirma que, por conta disso, o planejamento é essencial. “Às vezes o empresário tem R$ 60 mil achando que dá, mas o negócio que ele quer exige R$ 90 mil. Ele tem que pensar quanto ele precisa para se manter, as contas e a família todo mês”, afirma.

Outra sugestão dos especialistas é procurar um banco onde o empresário já possui histórico ou bom relacionamento como pessoa física. Amaral, do Sebrae, indica que também pode ser uma opção colocar a empresa para funcionar, mesmo sem implantar tudo, e já ir construindo uma relação com o banco para, dali alguns meses, solicitar o empréstimo. É claro que, de qualquer forma, será necessário um bom planejamento.

Dana, da FGV, indica ainda outras opções para buscar financiamento, como os chamados Angel Capital, que são grupos que identificam boas oportunidades de negócio para investimento, ou até mesmo incubadoras. De acordo com o professor, um bom networking, nesses casos, pode ajudar a conseguir sócios.

Almeida sugere, contudo, que o importante é gostar do que faz e acreditar no negócio. “Na vida de micro e pequeno empresário tem que se preparar, gostar muito do que faz e ter determinação (...). Quando você gosta do que faz e acredita, essa mudança de empregado para patrão é imediata. O empreendedorismo está em todos nós, até para casar a gente precisa se vender”, avalia