Há cerca de seis meses atrás, trabalhar no Facebook daria inveja a todos os profissionais da área de criação, negócios e tecnologia. Mas, desde que as ações da empresa caíram drasticamente, muitos deles desistiram de tal sonho de carreira.
Por mais que o clima não esteja dos melhores, a moral dos profissionais do Facebook parece continuar alta. Até mesmo o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, reconheceu em reunião com equipe que assistir as ações caírem pode ser “doloroso”, segundo o site Careerbliss.
Em situação como essa, quando uma empresa está em crise, nem sempre a melhor saída é deixar o barco. Para o diretor da DePauw University, Steve Langerud, quando há informação sobre instabilidade financeira de sua empresa, a notícia se espalha rápido, com informações que podem ou não ser verdadeiras.
Você está preparado?
Assim, antes de tomar qualquer decisão, o site Careerbliss elaborou quatro pensamentos que você deve considerar antes de seguir com seus planos:
1. Você está nele por um motivo, qual é? "Nós não construimos serviços para ganhar dinheiro", escreveu Zuckerberg no prospecto do IPO do Facebook. "Nós ganhamos dinheiro para construir melhores serviços. As pessoas querem usar os serviços de empresas que acreditam em algo além de simplesmente maximizar os lucros”.
O que te leva a trabalhar naquela empresa? Apenas dinheiro ou tem algo a mais? Esse “algo a mais” vale a pena apostar? Se você trabalha em uma instituição que realmente muda algo em você, te faz viver melhor, você pode suportar futuras dificuldades financeiras da empresa. Ser otimista e acreditar que a empresa sairá desta crise também é importante.
O Wall Street Journal informou recentemente que alguns dos profissionais do Facebook são positivos em relação às perdas, porque acreditam sinceramente na empresa. "Eu terei uma perda de curto prazo", diz o empregado, de acordo com a notícia.
2. Ainda há esperança: se nem tudo está perdido, não há razão para se desesperar prematuramente. "Todas as empresas, em um momento ou outro, poderá estar em perigo. E a maioria delas sobrevive", ressalta um escrito de Guia Profissional do The Wall Street, Roy Cohen. Ele diz que se há problemas a curto prazo, uma dificuldade passageira como a perda de clientes ou pouco faturamente pode ser desculpa para deixar a empresa.
O que é preciso fazer nessas horas é pesquisa e estar bem informado. Por mais que não te digam nada, sentir o clima da empresa e a preocupação dos empresários e gestores é uma alternativa.
3. Questão de confiança: Você confia em seus chefes, colegas de trabalho e acionistas? Após observar o que acontece na sua empresa e se certificar de que há algo por trás de tanta ansiedade e nervosismo, se perguntar se você confia no desempenho da sua empresa é fundamental para insistir ou deixar a causa.
Por fim, uma questão importante para determinar o seu destino: "Você consegue se ver como parte da equipe que irá vencer essa dificuldade?" Se a resposta for não, é hora de repaginar seu currículo.
4. Situações desafiadoras, novos caminhos: "grandes riscos trazem grandes recompensas", diz Langerud. Além disso, se você apostar neste barco e ele não afundar, mostrará aos seus superiores que você é um profissional determinado, leal e persistente.
Também, nessas crises há mudanças de cargos da diretoria e novas oportunidades podem se abrir para você.
Acima de tudo, pensar na sua carreira e montar um plano para o futuro irá ajudar a avaliar se essa empresa trará mais benefícios do que outras oportunidade. "Os profissionais devem gerir a sua própria carreira, em vez de acreditarem que a organização vai fazer isso por eles", diz McMillan. Vale lembrar que nenhuma das razões acima deve impedí-lo de estar preparado para uma saída estratégica, caso você decidir que é hora de saltar para outros rumos.
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