O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação oficial, desacelerou para 0,42% em outubro, após subir 0,53% em setembro, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (20). No mesmo período do ano passado, a taxa havia ficado em 0,62%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,48% e, em 12 meses, de 7,12%.
A desaceleração de outubro foi provocada, principalmente, pelo comportamento dos grupos alimentação e bebidas, cuja taxa de variação passou de 0,72% para 0,52%) e vestuário (de 1% para 0,38%).
Apesar de continuarem em alta, alguns alimentos reduziram o ritmo de crescimento de preços. Os maiores destaques partiram de leite pasteurizado (de 2,64% para 1,43%), frango (de 2,51% para 0,86%), de frutas (de 3,70% para 0,84%) e de carnes (de 1,79% para 0,55%). Outros mostraram deflação acentuada, como hortaliças (de -1,23% para -3,11%), tomate (de -1,66% para -6,27%) e alho (de -17,18% para -11,19%).
A taxa de variação dos grupos não alimentícios desacelerou de 0,47% para 0,39% em outubro. Nos artigos de vestuário, o preço das roupas masculinas teve recuo de 0,13%, após ter subido 0,73% no mês anterior.
Contribuiu para o resultado de outubro a variação do salário dos empregados domésticos, cuja taxa passou de 0,99% para 0,10% em outubro. O grupo despesas pessoais também teve influência neste período de apuração: a taxa passou de 0,52% para 0,22%).
Preços subiram menos
Para viagens aéreas em outubro, os preços dos voos subiram menos: em média, a taxa passou de 23,40% de setembro para 14,23% em outubro. Ainda assim, o item passagens aéreas exerceu um dos principais impactos no IPCA-15 de outubro.
Em outubro, apenas os grupos habitação (de 0,49% para 0,85%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,40% para 0,47%) tiveram resultados acima dos do mês anterior.
Entre os índices regionais, o maior foi o de Brasília (0,77%) e o mas baixo foi o de Belém (-0,12%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário